A Dark Web pode ser considerada o submundo da Internet.
Embora isso tradicionalmente tenha conotações negativas e ilícitas, nem sempre é o caso.
É claro que é usado para práticas ilegais, como o comércio de drogas, armas e uma parafenália de coisas clandestinas.
Mas o anonimato inerente e o desafio de aceder à Dark Web faz com que seja um lugar que também se presta aos intensamente conscientes da segurança ou àqueles que procuram liberdade em países altamente restritivos.
Num artigo da ESET (Antivírus que aqui na Pcsolution representamos) pode ler-se:
Explorando a Dark Web
“A Dark Web irá mudar e adaptar-se de alguma forma para sobreviver.
Enquanto existir procura e oferta, não haverá força policial capaz de a desligar ou impedir que funcione, ela simplesmente adapta-se.
“À medida que um local ou área é desativado (Silk Road), outros meios ou avenidas irão surgir.
As atividades criminosas têm feito exatamente isso ao longo dos anos.”
“A aplicação da lei, operações em larga escala causarão transtornos, mas é preciso entender que a Dark Web é apenas uma pequena parte da Deep Web.”
“A Deep Web fornece muitos caminhos para a liberdade de expressão e muitos serviços ou atividades não maliciosos.
Mas é claro que onde há anonimato há sempre alguém disposto a abusar.”
Como podemos começar a desmantelar a Dark Web?
Apesar de extremamente difícil infiltrar e destruir as partes altamente ilegais da Dark Web, temos visto algum sucesso nos últimos anos.
No final de 2014, uma aliança de vários países europeus e dos EUA derrubou o enorme mercado da Silk Road (Rota da Seda) e outros 400 locais que vendiam itens ilegais.
Como é que as forças policiais começaram a penetrar nas organizações nessa escala?
“Tem que haver um modelo de confiança envolvido, geralmente é a participação em algo ilegal primeiro para colocar um grau de ilegalidade no iniciador infiltrado.”
“A infiltração em gangues organizadas, trata-se de colocar as pessoas no topo.
Parar os distribuidores menores só causa ondas e nenhum dano real é feito.”